domingo, 15 de maio de 2011




Dona

Não sou santa

Nem mansa

Nem pura

Nem a cura

Sou a doença

Presença

Crença

Traço torto

Mão trêmula

Que desenha

Tua carne

Não rezo

Peco

A cada olhar

Quero tudo

Não compreendo nada

Conheço teu sexo

Familiar

A me estreitar

Sou desgovernada

Desafinada

Descarada

Não sou justa

Perco

Sinto falta

Brinco

Na ponta de meus dedos

Lembro teu desejo

Na minha língua

Está o teu gosto

Nas minhas narinas

Teu cheiro vadio

É tarde

As horas pequenas

Meu desejo vaga

A cada passo teu

É só desejo

Fúria a toa

Da qual eu sou a dona

5 comentários:

  1. A paixão tem o dom
    de fazer do pecado
    virtude

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  2. Adorei a finalização de seus pecaminosos jogos de palavras: és a dona de tudo, não é mesmo?! E decides quando jogas e quando não... Interessante mesmo!

    E olha: todo mundo diz que ela é a MINHA CARA, rs! De todo jeito, freqüente mais aquele ambiente, viu?! Abração!

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  3. rs.. adorei o cheiro vadio! aliás, o vadio me atrai. tem mais aí pra dividir? rs..
    beijo, fofinha!

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  4. Tô com umas fotos pra te enviar...quando der entra no msn...E brigada pela visita no cantinho do teatro...é uma experiência ímpar...

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  5. Beti... sempre bela, intensa, sensual, excitante!...

    Beijos meus!
    AL

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